E tudo muda quando a gente segue o
nosso coração e se aceita. E não se engane, aceitar-se é sobretudo respeitar-se.
E respeito, é mais que do que consideração, é sem dúvida a habilidade de
enxergar e de perceber, não só a si, mas também aos outros e ir além, admitindo
suas reais inclinações, bem como seus limites e fraquezas. Afinal de contas,
quem se aceita, se percebe, se reconhece, se valoriza e, obviamente, faz o
caminho contrário, se avalia, se questiona, se observa e busca melhoras.
Até chegarmos à comunhão
desses fatores, o caminho é árduo. Infelizmente, aceitação e respeito nem sempre
andam juntos. Mas assim como comer, andar e falar; ações primeiras do corpo
físico, olhar para si
com delicadeza e compreensão é algo que se pode aprender.
Sejamos generosos e complacentes com a nossa
natureza. Ao contrário do que se pensa, não nascemos prontos e vamo-nos
gastando, consumindo ou esgotando. Como bem disse Cortella, o que ocorre
é exatamente o contrário, nascemos não-prontos, não-preenchidos e não- acabados; posto que é
ao longo do caminho que vamo-nos
fazendo. Então, mãos-à-obra!
Nenhum comentário:
Postar um comentário